Franklin sugere CPI para investigar estoque de insumos vencidos da gestão Alan Guedes

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Foto: F. Grott/CMD

Secretária de Saúde encontrou cerca de meio milhão de reais em material no almoxarifado que devem ser descartados

 

Durante sessão ordinária da Câmara Municipal de Dourados, realizada na última segunda-feira (10), o vereador Franklin Schmalz (PT) usou a tribuna para tratar de assuntos como o financiamento da saúde pública em Dourados. Ao criticar a retirada do pagamento da insalubridade dos funcionários do Hospital da Vida e UPA, o vereador argumentou que os problemas principais nesse setor são a gestão ineficiente e a corrupção.

 

Franklin encaminhou para a Secretaria Municipal de Saúde requerimento de informações sobre as providências que serão tomadas para investigar a perda de aproximadamente meio milhão de reais em insumos médicos vencidos encontrados no almoxarifado da Prefeitura de Dourados. O Vereador argumentou que a Câmara Municipal precisa se manifestar sobre o caso e convidou os colegas para avaliar a formação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar as responsabilidades dos gestores envolvidos.

 

Para o vereador petista, a situação é grave e exige uma apuração rigorosa. “As pessoas não podem sair impunes quando elas cometem um erro na administração […] Precisa ser investigado e as pessoas precisam ser responsabilizadas, é meio milhão de reais. Aí a gente encontra onde a torneira está aberta”, afirmou o parlamentar.

 

Entenda o caso

 

Uma vistoria realizada pela própria Secretaria Municipal de Saúde identificou um estoque de R$ 445.960,87 em materiais vencidos, que precisarão ser descartados. Entre os itens inutilizados estavam materiais odontológicos, seringas, agulhas, insumos para coleta de exames preventivos e de sangue, além de quase 500 kg de filme para raio-X e 75 mil potes para coleta de urina e fezes. Outros produtos como escovas cervicais, materiais para sutura, cateteres, aventais e conjuntos de nebulização também serão descartados.

 

A administração municipal alega que os produtos pertenciam ao estoque da gestão anterior e que a reposição dos itens descartados só ocorrerá em maio, após o período de licitação.

Assessoria de Imprensa
Câmara Municipal de Dourados

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