Famílias vulneráveis em Dourados enfrentam crise alimentar após interrupção de cestas básicas

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Foto: Assessoria Dep. Lia Nogueira

A deputada estadual Lia Nogueira cobrou da atual administração um posicionamento acerca da situação. A parlamentar enfatiza a importância de priorizar o que é urgente para o cidadão.

Dourados-MS – Desde o final do ano passado, famílias em situação de vulnerabilidade social em Dourados enfrentam dificuldades para garantir a alimentação básica. Isso porque a distribuição de cestas básicas nos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) do município foi interrompida, e os armários das unidades encontram-se vazios, impossibilitando o atendimento a quem mais precisa.

A denúncia foi recebida pela deputada estadual Lia Nogueira (PSDB), que cobrou esclarecimentos da Prefeitura de Dourados sobre a situação. Segundo informações relatadas ao gabinete da parlamentar, o contrato que viabilizava o fornecimento de cestas foi encerrado na gestão anterior em dezembro, e até o momento, a atual administração não tomou providências para reestabelecer a distribuição.

Município recebe recursos para assistência social

Apesar da crise alimentar enfrentada pelas famílias cadastradas no programa de assistência, o município já recebeu mais de R$ 330 mil em repasses estaduais e federais destinados à assistência social em 2024. No Portal da Transparência da Prefeitura, constam R$ 209.366,70 transferidos do Fundo Nacional de Assistência Social (FNAS) e R$ 134.393,00 repassados pelo Governo do Estado com a mesma finalidade.

Diante dessa realidade, a deputada espera que a Prefeitura de Dourados apresente justificativas para a interrupção do fornecimento de cestas e tome medidas urgentes para garantir a segurança alimentar das famílias que dependem desse auxílio.

“A assistência social precisa ser contínua e eficaz. Quem tem fome, tem pressa! São famílias que estão na linha da pobreza, sem contar aquele cidadão que por um acidente se afasta das suas atividades, e em razão da informalidade, acaba não tendo outro socorro a não ser o CRAS”, declarou a parlamentar ao cobrar providências do poder público municipal.

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