Saúde promove oficina para alinhar ações contra a sífilis em Dourados

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Diagnóstico, tratamento e encaminhamento para pacientes serão alinhados conforme protocolo do Ministério da Saúde. Foto: Divulgação

O foco da capacitação será o conhecimento aprofundado do protocolo do Ministério da Saúde para alinhar as ações de diagnóstico, tratamento e encaminhamento de pacientes

A Secretaria Municipal de Saúde, através do Núcleo de Vigilância Epidemiológica do Departamento de Vigilância em Saúde, organiza para os dias 24 a 26 e 29 de outubro uma oficina para discutir e implantar orientações técnicas acerca da prevenção e combate da sífilis em Dourados.

O foco da capacitação será o conhecimento aprofundado do protocolo do Ministério da Saúde acerca da sífilis adquirida, sífilis em gestantes e a sífilis congênita, visando alinhar entre os profissionais da atenção básica as ações de diagnóstico, tratamento e encaminhamento de pacientes com a doença, tudo dentro de um plano de enfrentamento à doença, uma infecção bacteriana de caráter sistêmico, curável e exclusiva do ser humano.

Segundo o enfermeiro Devanildo Souza Silva, gerente do Núcleo que organiza e conduz o evento, a convocação aos profissionais é importante, uma vez que foram identificadas diferenças no atendimento, que precisa ser alinhado. “Vamos estabelecer o protocolo do Ministério da Saúde sobre como identificar a doença, como tratar e para quem encaminhar se necessário. Foi identificado aumento de casos e as ações são importantes na tentativa de frear esta evolução no número de infectados”, disse.

Segundo Devanildo, os casos da doença (potencialmente transmitida por relações sexuais) têm aumentado em todo o Brasil desde 2010. “Vem aumentando ano a ano e chegou a ser três vezes o número de casos que existia antes no Brasil. Dourados tem caminhado na mesma proporção e esta reciclagem se faz necessária”, explicou.

O enfermeiro explica que a doença parece não ser ofensiva, mas deve ser tratada. De três fases, em geral, duas apresentam sintomas visíveis na pele e depois desaparecem, sendo a terceira fase a pior, porque pode causar danos no sistema nervoso, por exemplo. Em gestantes, no caso de não tratamento, pode ser que o bebê seja infectado e, na pior das hipóteses, pode causar problemas na formação do feto.

As oficinas acontecem no anfiteatro do Centro Universitário da Grande Dourados (Unigran), sempre entre 7h30 e 11h.

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