Balança comercial tem saldo de US$ 1,53 bi na primeira semana do mês

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Rio de Janeiro - Os trabalhadores dos portos do Rio integram a paralisação nacional de seis horas, que começou às 7 h de hoje (24). Os portuários reivindicam melhorias no plano de carreira (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

Por Luciano Nascimento – Repórter da Agência Brasil  Brasília

A balança comercial brasileira apresentou, na primeira semana de setembro, superávit de US$ 1,539 bilhão, informou nesta segunda-feira (9) a Secretaria Especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais do Ministério da Economia. Em um período de cinco dias úteis, as exportações chegaram a US$ 4,811 bilhões e as importações somaram US$ 3,272 bilhões.

Apesar do resultado positivo, na comparação da média diária de exportações com o mesmo período de setembro do ano passado, houve recuo de 4,7%, saindo de US$ 1,010 bilhão de média diária para US$ 962,1 milhões.

De acordo com o ministério, o recuo foi motivado principalmente pela redução de 17,9% nos produtos semimanufaturados (como açúcar em bruto, ouro em formas semimanufaturadas e semimanufaturados de ferro/aço e  ferro fundido, entre outros), de US$ 146,1 milhões para US$ 120 milhões.

Também houve redução na venda para o exterior de 11,8% nos produtos manufaturados (óxidos e hidróxidos de alumínio, veículos de carga, partes de motores e turbinas para aviação, tratores e autopeças), de US$ 329 milhões para US$ 290 milhões.

Já a venda de produtos básicos teve, no mesmo período de comparação, aumento de 5%, passando de US$ 525,8 milhões para US$ 552,1 milhões. A alta foi puxada pela venda de milho em grão, minério de ferro, minério de cobre, fumo em folhas e farelo de soja.

A balança também registrou recuo de 11,9%, na média diária das importações até a primeira semana do mês, com US$ 654,4 milhões, em relação à média do mesmo mês do ano passado, de US$ 742,9 milhões. “Os gastos que mais diminuíram foram com aeronaves e peças (-83,6%), combustíveis e lubrificantes (-44,8%), veículos/automóveis e partes (-28,9%), instrumentos de ótica e precisão (-17,0%) e adubos e fertilizantes (-9,0%)”, informou o ministério.

No acumulado do ano, as exportações somam US$ 153,450 bilhões e as importações, US$ 120,368 bilhões, com saldo positivo de US$ 33,082 bilhões.

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